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Incertezas fiscais fizeram juro de equilíbrio subir de 3% para a casa de 4,5%, segundo Campos Neto | Moedas e Juros


O problema é que, com a volta de incertezas relacionadas ao compromisso do governo com a consolidação fiscal, o juro de equilíbrio passou a subir novamente. “De lá para cá vem subindo e, de 3%, passamos para agora a algo como 4,5%”, pontuou.

Campos citou ainda que o efeito de reformas estruturais recentes, como a da previdência e a trabalhista, pode estar sendo subestimado em relação às estimativas de taxa estrutural de crescimento, ou seja, qual o ritmo de avanço do PIB que não gera desequilíbrios de preços.

“Tem um tema que é a taxa de crescimento estrutural, que, no passado, foi estimada em 3% e ficou parada nesse patamar um bom tempo. Era considerada baixa na época. Os especialistas citavam que, para subir, eram necessárias reformas, como a da previdência e a trabalhista, precisávamos de marcos mais importante, de lei de liberdade econômica. O Brasil endereçou a maioria dessas questões nos últimos anos. Mas agora, quando a gente consulta [os agentes de mercado], a taxa estrutural estimada está mais baixa.”



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