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Ibovespa recua com IPCA-15 acima do esperado; Semana acumula alta de 0,45%


Nesta sexta-feira (25), o Ibovespa caiu 1,01% e fechou a 115.843,10 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 18,50 bilhões. Na semana, houve uma alta de 0,45%. A divulgação do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), de hoje, mostrou que a inflação subiu mais do que o esperado em agosto, com a taxa em 12 meses voltando a superar os 4%.

Em agosto, o IPCA-15 registrou alta de 0,28%, depois de ter ficado quase estagnado por dois meses, com recuo 0,07% em julho e avanço de 0,04% em junho. Em 12 meses, o índice agora acumula alta de 4,24% até agosto, de 3,19% no mês anterior e contra projeção de analistas de 4,13%.

O resultado, assim, volta a superar os 4% pela primeira vez desde maio e fica acima do centro da meta para a inflação este ano, que é de 3,25% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos medida pelo IPCA. Isso indica que a inflação já atingiu seu ponto mais baixo do ano, como era esperado, e, com a saída do cálculo em 12 meses das deflações vistas em julho, agosto e setembro de 2022, a taxa deve continuar subindo à frente.

Segundo Elcio Cardozo, da Matriz Capital, os investidores seguem confiantes com a continuidade da redução da taxa Selic iniciada na última reunião do Copom. “Na minha visão, a Selic será reduzida em mais 0,50 pontos percentuais na próxima reunião, já que a subida dos treasuries americanos, atrelado à divulgação do IPCA-15 acima do consenso de mercado, trazem incertezas para a aceleração deste processo de redução da taxa de juros no país”.

Destaques do dia

Liderando as baixas, os papéis do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) e da CVC (CVCB3) caíram, respectivamente, 7,23% a R$ 5,90 e 6,58% a R$ 2,27. O GPA refletia ainda os ajustes relacionados à cisão de participação do grupo de varejo alimentar no colombiano Éxito, por meio de uma redução de capital. O crédito dos BDRs envolvidos na operação estava previsto para esta sexta-feira (25).

Na ponta positiva, a São Martinho (SMTO3) e a Raízen (RAIZ4) subiram 4,02% a R$ 36,50 e 1,61% a R$ 3,79. O Bradesco BBI elevou a recomendação das ações da São Martinho para “compra”, citando visão otimista sobre os preços do açúcar apoiada na alta probabilidade de um forte El Niño ocorrer ao longo do quatro trimestre de 2023 e do primeiro trimestre de 2024.

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No exterior

Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street ampliaram os ganhos após comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole, terem sido considerados menos agressivos do que o esperado. Segundo a autoridade, o Fed pode precisar aumentar ainda mais a taxa de juros para garantir que a inflação seja contida.

Na Europa, os índices acionários fecharam em baixa pressionados pelos setores financeiro e de tecnologia, com o humor abalado depois de Powell indicar a possibilidade de mais aumentos da taxa de juro ao discursar no aguardado simpósio de Jackson Hole. Durante a semana, o setor de varejo teve o pior desempenho entre os demais, enquanto o de serviços públicos obteve os maiores ganhos.

(Com Reuters)

Confira as 10 maiores empresas do mundo em 2023



  • Mike Segar/Reuters

    1. JPMorgan Chase

    Origem: Estados Unidos
    Vendas: US$ 179,9 bilhões
    Lucro: US$ 41,8 bilhões
    Ativos sob gestão: US$ 3,7 trilhões
    Valor de mercado: US$ 399,5 bilhões


  • 2. Saudi Aramco

    Origem: Arábia Saudita
    Vendas: US$ 589,7 bilhões
    Lucro: US$ 156,3 bilhões
    Ativos sob gestão: US$ 653,8 bilhões
    Valor de mercado: US$ 2,05 trilhões


  • Reprodução/Forbes

    3. ICBC

    Origem: China
    Vendas: US$ 216,7 bilhões
    Lucro: US$ 52,4 bilhões
    Ativos sob gestão: US$ 6,1 trilhões
    Valor de mercado: US$ 203,1 bilhões


  • SOPA Images/Getty Images

    4. China Construction Bank

    Origem: China
    Vendas: US$ 203 bilhões
    Lucro: US$ 48,2 bilhões
    Ativos sob gestão: US$ 4,9 trilhões
    Valor de mercado: US$ 172,9 bilhões


  • S3studio/Getty Images

    5. Agricultural Bank of China

    Origem: China
    Vendas: US$ 186,1 bilhões
    Lucro: US$ 37,9 bilhões
    Ativos sob gestão: US$ 5,3 trilhões
    Valor de mercado: US$ 141,2 bilhões


  • Lucas Jackson/Reuters

    6. Bank of America

    Origem: Estados Unidos
    Vendas: US$ 133,8 bilhões
    Lucro: US$ 28,6 bilhões
    Ativos sob gestão: US$ 3,1 trilhões
    Valor de mercado: US$ 220,8 bilhões


  • Ligh tRocket/GettyImages

    7. Alphabet

    Origem: Estados Unidos
    Vendas: US$ 282,8 bilhões
    Lucro: US$ 58,5 bilhões
    Ativos sob gestão: US$ 369,4 bilhões
    Valor de mercado: US$ 1,3 trilhão


  • Getty Images

    8. ExxonMobil

    Origem: Estados Unidos
    Vendas: US$ 393,1 bilhões
    Lucro: US$ 61,6 bilhões
    Ativos sob gestão: US$ 369,3 bilhões
    Valor de mercado: US$ 439,3 bilhões


  • Gonzalo Fuentes/Reuters

    9. Microsoft

    Origem: Estados Unidos
    Vendas: US$ 207,5 bilhões
    Lucro: US$ 69 bilhões
    Ativos sob gestão: US$ 380 bilhões
    Valor de mercado: US$ 2,3 trilhões


  • Getty Images

    10. Apple

    Origem: Estados Unidos
    Vendas: US$ 385,1 bilhões
    Lucro: US$ 94,3 bilhões
    Ativos sob gestão: US$ 332,1 bilhões
    Valor de mercado: US$ 2,7 trilhões

Mike Segar/Reuters

1. JPMorgan Chase

Origem: Estados Unidos
Vendas: US$ 179,9 bilhões
Lucro: US$ 41,8 bilhões
Ativos sob gestão: US$ 3,7 trilhões
Valor de mercado: US$ 399,5 bilhões





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