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Ibovespa cai 1,60% com aumento de tensão em Israel; MRV recua 10%


Nesta quarta-feira (18), o Ibovespa caiu 1,60% e fechou a 113.987 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 25,77 bilhões. O mercado acompanhou o pessimismo do exterior, em meio a preocupações com o risco de uma ampliação da guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas.

Liderando as altas, a Petrobras (PETR3/PETR4) subiu 2,71% e 2,39%, apoiada em nova alta dos preços do petróleo no exterior, com o barril de Brent valorizando-se 1,57% para US$ 91,31 nos contratos futuros para dezembro. A alta de preços refletiu receios com uma redução da oferta da commodity em meio à tensão no Oriente Médio.

Na ponta negativa, os papéis da MRV (MRVE3) desabaram, fechando com queda de 9,97% a R$ 8,31. Os analistas notaram o consumo de caixa da construtora, que divulgou na terça-feira (17) sua prévia operacional do terceiro trimestre. As vendas líquidas na divisão de incorporação, que contempla as marcas MRV e Sensia, somaram R$ 2,213 bilhões, alta de 54,5% ano a ano, mas queda de 0,6% frente ao trimestre anterior.

Outra queda foi das ações da Gol (GOLL4), que recuaram 6,92% para R$ 7,26. Os preços caíram após a forte alta de 4,28% da véspera. A razão foi o avanço dos preços do petróleo, que encarece o combustível de aviação, responsável por cerca de 25% dos custos do setor.  As ações da concorrente Azul (AZUL4) também caíram e fecharam com queda de 4,29%, a R$ 12,93.

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No exterior

Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street caíram, à medida que as crescentes tensões no Oriente Médio aumentam a aversão a ativos de risco. Os investidores também concentraram suas atenções nos balanços corporativos do terceiro trimestre, para avaliar o impacto da inflação e das altas taxas de juros nas empresas. A demanda por ativos seguros fez com que os preços do ouro atingissem o pico em mais de um mês. O dólar valorizou 0,35% em relação ao real, a R$ 5,035.

Na Europa, os índices acionários também recuaram. As ações do setor de fabricantes de chips registraram as maiores baixas. O aumento da tensão geopolítica, relatórios econômicos mistos e a alta dos juros dos títulos públicos nos EUA mantiveram os índices europeus pressionados nesta semana. Já a inflação ao consumidor britânica acima do esperado fez o FTSE 100 recuar 1%, devido à expectativa de novas altas dos juros pelo Banco da Inglaterra (Bank of England, BOE), o banco central inglês.

(Com Reuters)

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Xavier Lorenzo/Getty Images

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Forbes

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