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Goldman Sachs capta mais de US$ 15 bi para dois fundos de private equity


Andrew Kelly/Reuters

Andrew Kelly/Reuters

As empresas de private equity estão encontrando dificuldades para levantar dinheiro novo de investidores que já alocaram grande parte de suas carteiras

A divisão de gestão de ativos do Goldman Sachs informou que dois fundos foram fechados, levantando mais de US$ 15 bilhões para aportes em investimentos de private equity existentes.

O fundo “Vintage IX”, do Goldman Sachs Asset Management, arrecadou US$ 14,2 bilhões, excedendo meta de US$ 12 bilhões, junto a investidores institucionais, clientes ricos e funcionários do banco, informou a instituição em comunicado nesta quarta-feira. Já o Vintage Infrastructure Partners captou separadamente cerca de 1 bilhão de dólares.

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“O que fazemos é realmente entrar e fornecer liquidez aos investidores desses fundos, que queriam sair antes de seu término natural”, disse Harold Hope, chefe global de fundos secundários da Goldman Sachs Asset Management, à Reuters.

“O fundo vintage que acabamos de levantar entrará, analisará o valor de seus ativos, negociará com você, chegará a um acordo sobre um preço e então compraremos seu investimento.”

A área de gestão de ativos do Goldman também está procurando investir nos chamados “veículos de continuação”, disse ele. Esses negócios permitem que as empresas de capital de risco transformem investimentos antigos em novos fundos.

As empresas de private equity estão encontrando dificuldades para levantar dinheiro novo de investidores que já alocaram grande parte de suas carteiras, disse Hope.

“Elas estão sendo muito cautelosas com relação a novos investimentos”, disse ele. “E realmente não estão investindo muito capital. Portanto, acho que é por isso que as pessoas estão tendo dificuldade em levantar dinheiro.”

O valor agregado dos negócios de private equity caiu 44%, para 302,7 bilhões de dólares, nos primeiros oito meses de 2023 em relação a 2022, de acordo com a S&P Global Market Intelligence, o nível mais baixo para o período desde 2019.





Forbes

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