O dólar encerrou a sessão de hoje em alta firme, acompanhando o movimento de valorização global da moeda americana, principalmente frente a divisas da América Latina. Terminadas as negociações, o dólar fechou em alta de 0,69%, a R$ 4,9662, depois de ter atingido a mínima de R$ 4,9375 e tocado a máxima de R$ 4,9750.
Hoje os rendimentos dos títulos do Tesouro americano voltam a avançar, com o yield da T-note de dez anos ultrapassando 4,5% novamente, nos maiores níveis desde 2007, o que abre margem para a apreciação do dólar. Além disso, algum mau humor em relação à China também pesa sobre moedas ligadas a commodities.
Até aqui o mês foi marcado por juros mais altos nos Estados Unidos e pelo avanço dos preços das commodities, em especial do petróleo. O dólar foi penalizado frente ao real em boa parte do mês, mas incertezas voltaram a travar o desempenho da moeda brasileira.
A incorporadora Evergrande abandonou seu plano de reestruturação de US$ 35 bilhões em dívidas na sexta-feira, penalizando o já penalizado mercado imobiliário chinês. Cabe também lembrar que a agência de classificação de risco S&P reduziu sua perspectiva de crescimento do PIB chinês neste ano, de 5,2% para 4,8%.
