Câmbio

Começo de corte de juros deixa câmbio instável | Moedas e Juros


A aposta em moedas que se beneficiaram de juros elevados na primeira metade do ano foi triunfante e consagrou, em especial, divisas da América Latina, como o real. O início de ciclos de redução dos juros na região, porém, ameaça gerar uma mudança na estratégia dos agentes financeiros, o que pode pôr fim ao período de bonança nos mercados de câmbio desses países. No Brasil, com o primeiro corte na Selic já consumado, os fundamentos da economia, em especial no âmbito fiscal, e o cenário externo devem ter cada vez mais peso para o desempenho do real.

A incerteza relativa à performance do câmbio doméstico decorre do início de uma redução do carrego (“carry”), operação em que o investidor toma dinheiro emprestado em um país e aplica em outro com juros mais altos para ganhar na diferença entre as taxas de juros.

Enquanto no Brasil e no Chile há, em curso, um ciclo de flexibilização monetária, nos países desenvolvidos, em particular nos Estados Unidos, o mercado convive com uma indefinição sobre o fim do processo de aperto monetário. Ou seja, a Selic está começando a cair enquanto as taxas americanas ainda podem subir.

Para ler a reportagem completa, acesse o site do Valor.

— Foto: Getty Images



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