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Clareza sobre juros nos EUA é essencial para definir rumo da Selic, diz estrategista da Emso | Moedas e Juros


“Estamos em uma fase de poucas certezas”, observa Rosen, ao lembrar, ainda, que, na semana passada, o Federal Reserve (Fed) já havia comunicado que os juros poderiam subir mais, além de ter sinalizado para o mercado a possibilidade de juros altos por mais tempo. “Acho que o mercado operava com a possibilidade de uma queda mais rápida dos juros nos EUA e, agora, os preços estão indo na direção de que o Fed irá manter o juro alto por um tempo prolongado. E isso, claro, entra nos cálculos do Copom no Brasil.”

Para Rosen, caso o Fed mantenha as taxas de juros entre 5,25% e 5,5% por um tempo, o Copom deveria pensar no impacto nas condições financeiras globais e nos mercados emergentes, já que os juros americanos são referenciais. “Seria preciso pensar no ‘gap’ de juros em relação aos EUA porque isso tende a ter impacto no câmbio. Acho que a comunicação do Copom na ata, inclusive, foi nessa linha. Como estamos bem perto de um ponto de inflexão nos juros americanos, o Copom indicou que irá esperar mais informações e avançar com uma postura mais cautelosa”, observa o economista.



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