Finanças

O que leva pedreiros a desistir da profissão e provoca alerta no setor: ‘Não quero tomar chuva, quero ser meu patrão’


De capacete, Rodrigo Silva tira selfie durante trabalho como entregador em São Paulo

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto,

Rodrigo Silva aprendeu com o pai a ser armador, uma atividade essencial na construção civil, mas desistiu da área para trabalhar como entregador

Durante 45 anos, o pai de Rodrigo Silva exerceu a profissão de armador na construção civil. Com mãos ágeis, José Pereira da Silva moldava as estruturas de concreto e aço de grandes obras da cidade de São Paulo.

Ser armador era valorizado na maior e mais rica cidade da América Latina, e José ensinou a Rodrigo tudo sobre a atividade, que ele seguiu por uma década.

Mas, há dois anos, Rodrigo, hoje com 38 anos, trocou o canteiro de obras pelas ruas paulistanas, fazendo entregas com sua moto. Foi o ponto final de um ciclo.

“Não quero mais acordar cedo, passar frio e tomar chuva para ser pressionado por encarregado e supervisor”, diz Rodrigo à BBC News Brasil.



CNN

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