Câmbio

Campos Neto minimiza alta do dólar como obstáculo à queda da Selic | Moedas e Juros


Ou seja, eventual pressão de alta no câmbio não faz hoje parte do balanço de riscos inflacionário considerada pela autoridade monetária como obstáculo à queda da Selic. Em setembro, tendo a cena americana como principal gatilho, a moeda americana subiu 5%.

“A saída de recursos tem um numerador e um denominador, é uma avaliação de risco e retorno. Então não é só o diferencial de juros que conta, é o diferencial versus a percepção de risco do país”, destacou em evento da Associação Brasileira de Câmbio (Abracam), em São Paulo.

Segundo ele, “obviamente preocupa” a continuação do processo de alta de juros nos EUA. “Se continuar alta [a curva longa] e continuar subindo em algum momento podemos ter uma saída de recursos mais acelerada. Não é isso hoje que está nos preços, no cenário-base, mas a gente viu que a inflação em alguns países mostrou resiliência quando estava em processo de queda, então a gente precisa ir com cuidado aqui no Banco Central, mas a gente fez um processo bastante rápido e adiantado, que eu acho que reduziu o custo da desinflação”, concluiu.



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