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Além da guerra, mercado monitora votação de taxação de fundos e indicadores econômicos importantes | Bolsas e índices


Após uma semana de liquidez reduzida devido ao feriado, o mercado volta a todo vapor, com indicadores importantes no radar e de olho na agenda econômica do país. Nos próximos dias, a divulgação de dados de serviço, comércio e o IBC-Br, conhecido como “prévia do PIB”. são o ponto alto por aqui. Lá fora, os investidores acompanham o Livro Bege nos Estados Unidos, além de indicadores de atividade e decisão monetária na China. A temporada de balanço norte-americana também ganha tração. Por fim, a guerra no Oriente Médio também continua no radar à medida que os conflitos escalaram no final de semana.

Por aqui, o mercado acompanha as articulações para que seja votado nesta semana o projeto da taxação de fundos exclusivo e offshores, uma das apostas do governo para o aumento da arrecadação. Segundo o Valor, Câmara dos Deputados fará sessões deliberativas de terça-feira (17) a quinta-feira (19) e tentará votar o projeto de lei.

Além disso, a semana terá ainda a divulgação dos dados de serviços do país em agosto, que acontece na terça-feira (17) e o saldo de vendas do varejo no mesmo mês, na quarta (18). Na quinta (19), o Banco Central divulga o IBC-Br de agosto. O indicador é conhecido como “prévia do PIB” e deve atrair atenções.

Hoje (16), o mercado acompanha o Boletim Focus para entender quais são as previsões dos economistas para os principais indicadores econômicos do país.

Lá fora, o Departamento de Comércio dos EUA divulga amanhã (17) o volume de vendas do varejo americano em setembro. Já o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) divulga a produção industrial do mês passado no mesmo dia.

Na quarta-feira (18), o Fed traz o Livro Bege. O documento é uma espécie de resumo das condições econômicas atuais do país. Ele serve como base para as discussões do Fed nas próximas reunião sobre a política monetária. Portanto, seus dados devem ajudar os investidores a preverem o futuro dos juros por lá.

Todos esses indicadores, inclusive, são importantes para o investidor por servirem como um “termômetro” da economia por lá. Caso eles mostrem força, é possível esperar mais pressão inflacionária e aí as apostas em juros maiores por mais tempo podem voltar a ganhar força.

Além dos indicadores econômicos, a temporada de balanços também ganha tração neste semana, com divulgações de BofA, Goldman Sachs, Morgan Stanley, Netflix e Tesla.

O mercado monitora também falas de Jerome Powell, presidente do Fed, que participa do Economic Club of New York na quinta-feira (19).

Na China, o Escritório Nacional de Estatísticas divulga o PIB chinês no terceiro trimestre na terça-feira (17), além de dados de vendasno varejo e produção industrial. Na quinta-feira (19), o Banco Popular da China informa sua decisão de juros.

Por fim, a guerra entre Israel e o Hamas segue entre as principais preocupações do investidor para esta semana, especialmente após Israel ameaçar entrar na Faixa de Gaza e o Irã alertar que, caso isso aconteça, o grupo militar Hezbollah causará um “terremoto na entidade sionista”.

  • A Justiça entendeu que a BGC Liquidez agiu de má-fé em uma disputa envolvendo a XP e determinou que a corretora pague uma indenização à empresa fundada por Guilherme Benchimol, de acordo com decisão à qual o Valor teve acesso. A sentença é parcial e o montante a ser pago será apurado. A decisão é uma reviravolta de um processo aberto pela própria BGC, que acusava a XP de concorrência desleal, após a contratação de dois de seus brokers. Um desses brokers voltou a trabalhar para a BGC enquanto corria o processo, o que foi fundamental para a decisão.
  • Concessionária de telefonia fixa com 7,05 milhões de assinantes, a Oi — que está em sua segunda recuperação judicial, com dívidas em torno de R$ 44 bilhões — tenta reduzir as perdas financeiras geradas por este serviço fazendo a migração gradual de clientes para redes baseadas em outras tecnologias que não a de cabos metálicos. Só a reposição de cabos de cobre roubados custou R$ 70 milhões à companhia em 2022.
  • O Grupo L’Oréal planeja ampliar seu faturamento no Brasil por meio da expansão das operações de comércio eletrônico. A companhia observa que só 9% dos brasileiros compram itens de beleza on-line, segundo uma pesquisa da consultoria Kantar. O percentual representa um décimo dos 99,7% dos lares brasileiros que consomem algum item da categoria.

Contém informações do Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

mundo recessão — Foto: Getty Images
mundo recessão — Foto: Getty Images



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