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Light: “Reestruturação da dívida é a maior meta de 2024”


Alexandre Nogueira, CEO da Light

Alexandre Nogueira, CEO da Light

Alexandre Nogueira, CEO da Light

Alexandre Ferreira Nogueira, CEO da LightEm recuperação judicial desde maio de 2023, a Light (LIGT3) cita a reestruturação da dívida como a maior meta deste ano. Em entrevista à Forbes Brasil durante o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia – powered by Forbes –, o CEO da companhia, Alexandre Ferreira Nogueira, diz que esse é o primeiro grande desafio da empresa, que enfrenta uma dívida de R$ 11 bilhões.

A companhia carioca assinou, na quinta-feira (11), um acordo com os credores de suas subsidiárias. De acordo com o fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os créditos das debêntures da empresa de energia — das 9ª, 15ª, 16ª, 17ª, 21ª, 22ª, 23ª, e 24ª emissões — somam aproximadamente R$ 4,96 bilhões. Para Nogueira, o acordo foi “um grande avanço.”

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O executivo ainda explica que essa reestruturação vai propiciar um balanço adequado para captar recursos para os investimentos que o serviço demanda. “Miramos a longo prazo. Para manter um serviço adequado, é preciso um volume representativo de investimento”, diz.

Vale lembrar que a Light lucrou R$ 255,2 milhões em 2023, revertendo o prejuízo de R$ 797,7 milhões de 2022.

“Queremos ser uma empresa que leva qualidade de serviço, tanto em termos de energia quanto atendimento ao consumidor”, diz o executivo. “A Light é uma empresa centenária, que faz parte do cotidiano carioca. A nossa meta é continuar prestando um bom serviço com sustentabilidade.”

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Sobre o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia

O Fórum Brasileiro de Líderes em Energia – powered by Forbes – reuniu grandes players do mercado, autoridades e gestores públicos para discutir o futuro do setor de energia no Brasil.

Cerca de 200 CEOs das maiores empresas do setor estavam focados em entender o que o Executivo e o Legislativo podem oferecer para receber investimentos robustos em energia renovável, principalmente eólica (on e offshore), fotovoltaica, biogás e hidrogênio verde ao longo da próxima década.

De olho em investimentos de R$ 1 trilhão, os participantes se reuniram nos dias 11 e 12 de abril. “É o que o setor está chamando de década de ouro. Vamos ter um volume jamais visto de recursos investidos em nosso país, vindos de todo o mundo”, diz o CEO do Fórum, Marcelo Moraes.





Forbes

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