Multimercados macro penam para bater CDI no 1º trimestre | Fundos Multimercados
Os multimercados macro, que pautam suas posições com base na avaliação de cenários econômicos no Brasil e no exterior, tiveram um primeiro trimestre pouco auspicioso. Numa lista de carteiras selecionadas que são referência no segmento, só meia dúzia de fundos teve retorno acima do CDI no período, de 2,62%. Quando se estende o olhar para 12 meses, mais casos superam o referencial, que anda colado à Selic, em 12,35% nesse período — hoje em 10,75% ao ano. Os vaivéns sobre o futuro da política monetária americana bagunçaram a leitura do ambiente mesmo por gestores experientes.
Além disso, a taxação de fundos fechados exclusivos ou reservados a poucos cotistas tem feito muitas famílias revisarem seus investimentos por causa da incidência do imposto semestral, o “come-cotas”, em carteiras de gestão patrimonial. Até 2023, esse “pedágio” recaía apenas sobre os fundos condominiais de renda fixa, multimercados e cambiais. Sem poder mais diferir o imposto a perder de vista nessas estruturas, a tolerância para resultados aquém do custo de oportunidade agora é menor.
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