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Mais opção pra comprar dólar! Banco de câmbio Braza lança conta multimoedas e promete menor preço | Serviços Financeiros


Cada vez mais os brasileiros têm buscado opções para comprar dólar e euro de forma mais fácil e, claro, barata. As contas multimoedas vêm se popularizando e agora o mercado ganha mais uma opção, que promete oferecer as menores taxas entre as concorrentes. O banco de câmbio Braza Bank (um dos braços do grupo Braza, que oferece serviços de pagamentos globais) irá lançar no dia 18 de setembro o aplicativo Braza On, no qual os clientes poderão abastecer contas em dólar, euro, libra e dólar canadense, além, claro, do real.

O grande diferencial do Braza On, segundo Heber Cardoso, presidente do Braza Bank, é a tarifa cobrada. O cliente abastece a conta Braza On em real, por meio de transferências via pix ou TED. A partir dali, ele escolhe qual moeda das quatro outras disponíveis ele quer comprar. O câmbio praticado será o comercial (mais barato do que o turismo, normalmente comprado por pessoas físicas para viagens, por exemplo). Além do câmbio, o cliente paga uma taxa de 0,6% da própria Braza e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1,1%, que é obrigatório e, portanto, cobrado por todas as instituições.

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Isso significa que com o dólar comercial cotado a R$ 4,95 (valor do dia 12 de setembro), o cliente que quiser abastecer sua conta multimoeda com US$ 100, pagará R$ 495 do câmbio, acrescido de R$ 2,97 da taxa do Braza e R$ 5,48 de IOF sobre os R$ 497,97. O total pago pelo cliente pelos US$ 100, portanto, seria se de R$ 503,45.

Diferente de outras contas, porém, o Braza On ainda não oferecerá ao cliente um cartão associado a ela. Mas Cardoso afirma que isso está nos planos da companhia.

Segundo o executivo, por enquanto, o cliente pode abastecer sua conta em dólar, euro ou outra moeda a um preço menor por meio do Braza e enviar esse montante para outra conta no exterior ou alguma outra conta multimoeda que tenha um cartão associado a ela. Para esses envios, ele paga apenas IOF da transferência.

Se o montante for enviado para contas de outras pessoas, para instituições de ensino ou para estabelecimentos credenciados pelo Braza, o IOF é de 0,38% do valor enviado. Caso seja uma corretora de investimento da mesma titularidade, os custos também são de 0,38%. Já se for uma transferência para outra conta da mesma titularidade, o valor é de 1,10%.

Assim como outras contas que oferecem serviços semelhantes, todo o cadastro é feito de forma simples e digital. O cliente baixa o aplicativo do Braza On ou acessa o site da companhia, envia seus dados, documentos e até fotos para a validação e a conta é aberta digitalmente. Inicialmente, os clientes poderão operar até R$ 180 mil nas contas multimoeda. Caso a pessoa deseje colocar valores acima disso, são pedidos outros documentos, como informações do imposto de renda daquele cliente.

Segundo Heber Cardoso, o Braza consegue oferecer uma tarifa mais competitiva ao usuário por ter todo um sistema interligado que oferece desde as transações de câmbio até toda a tecnologia usada em todo o processo. Com isso, não há a necessidade de contratar terceiros ou intermediários, o que barateia o processo.

Embaixo do “guarda-chuva” do grupo Braza estão companhias como o Braza Bank, um banco de câmbio autorizado pelo Banco Central a atuar aqui no Brasil e responsável pela “troca” do real pelas moedas estrangeiras; a Braza Tech, companhia que provém a tecnologia usada nos processos da empresa; e o Braza UK, banco no Reino Unido que é onde estão custodiadas as moedas estrangeiras dos clientes Braza.

A intenção da companhia é que, no futuro, ela seja um “banco completo” para os brasileiros que querem ter dinheiro no exterior.

Remessa de dinheiro — Foto: Getty Images
Remessa de dinheiro — Foto: Getty Images



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