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Legacy vê corte de 0,5 ponto na Selic compatível com total do ajuste esperado | Moedas e Juros


“A inflação segue mostrando melhora mais consistente, em especial em componentes de bens industriais e alimentação, tendo em vista a normalização das cadeias globais, a apreciação cambial, a queda nos preços das commodities e os elevados juros reais. A inflação de serviços permanece alta, mas também dá sinais de desaceleração”, diz a Legacy. A gestora vê o IPCA em 4,4% neste ano e em 3,8% em 2024.

Em carta referente a julho, os profissionais ressaltam, porém, que a prática da política de preços da Petrobras será um fator importante a ser observado. “Com a elevação recente do preço do petróleo, a defasagem dos preços internos de combustíveis em relação aos preços internacionais já supera 20%. Caso a tendência de elevação do preço do petróleo tenha continuidade, a manutenção dos preços locais pela petroleira poderá motivar elevações das expectativas de inflação de médio e longo prazo, o que poderá limitar o espaço para cortes de juros.”

Além de posições aplicadas em juros reais no momento, a Legacy segue com exposição liquidamente comprada em bolsa brasileira, mirando o bom momento da economia, o ambiente externo favorável e os efeitos da queda dos juros nos ativos locais. No exterior, a gestora segue com posições long/short em bolsa internacional, “defendendo, com o índice, a carteira, concentrada em empresas de alta qualidade e que apresentem boa perspectiva de crescimento de lucros à frente”.

Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.



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