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Juro do consignado de segurado do INSS acompanhará redução da Selic, diz ministro | Brasil e Política


“Nossa pretensão é fixar essa taxa de referência para cada vez que o Banco Central reduzir a taxa, a gente acompanhar a mesma proporcionalidade. (…) Nossa intenção é acompanhar o mesmo balizamento que o Banco Central fizer”, afirmou Lupi em audiência pública promovida pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados.

Atualmente, o teto de juros que pode ser cobrado pelos bancos no empréstimo consignado a beneficiários do INSS é de 1,91%. Antes, era de 1,97%, mas houve uma redução em agosto, após a primeira queda recente da Selic promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

Na época, Lupi já havia informado que a intenção do governo era que o teto acompanhasse as reduções promovidas pelo Copom. Ele voltou a fazer essa promessa nesta quarta-feira. “Nossa intenção é sempre acompanhar a média da taxa que o Banco Central baixar”, comentou.

Lupi disse, ainda, que os 33 bancos que oferecem consignado do INSS já operam, em média, numa taxa abaixo do teto estabelecido pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). “Todos os bancos operam hoje abaixo do teto [em média]. Nossa ideia é fazer cada vez mais uma taxa justa, que sirva para o banco ganhar seu dinheiro, mas também para a pessoa sobreviver”, defendeu o ministro.

O ministro negou que haja uma redução da oferta de consignado com a diminuição do teto de juros. Ele citou dados que mostrariam um aumento de 57% no número de operações entre janeiro e agosto deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.



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