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Ibovespa ronda a estabilidade na abertura após divulgação do PIB do 4º trimestre


O Ibovespa opera em leve alta de 0,06% na abertura do pregão desta sexta-feira (1º), a 129.103 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. Depois de vários indicadores americanos, a semana se encerra com a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto brasileiro do 4º trimestre de 2023 e do acumulado do ano passado, dados que devem ser digeridos pelo mercado ao longo do pregão.

O dólar recuava 0,24% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 4,9606.

O Brasil registrou crescimento de 2,9% em 2023 depois de o Produto Interno Bruto (PIB) ter estagnado no quarto trimestre, em resultado mais fraco do que o esperado, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, o PIB teve crescimento de 3,0%.

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Apesar da alta em 2023, a atividade ficou estagnada em cada um dos dois últimos trimestres do ano passado. O dado do PIB no período de julho a setembro foi revisado depois de o IBGE ter informado antes avanço de 0,1%.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,1% no quarto trimestre de 2023 sobre os três meses anteriores.
O IBGE revisou para baixo nesta sexta-feira os dados trimestrais sobre o desempenho da economia brasileira ao longo do ano passado, apontando estagnação tanto no terceiro quanto no quarto trimestres de 2023.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou o dado do terceiro trimestre a zero depois de ter informado expansão de 0,1% do Produto Interno Bruto na comparação com os três meses anteriores.

Mercados internacionais

Nos Estados Unidos, o Senado, de maioria democrata, aprovou um projeto de lei de gastos provisório de curto prazo para evitar uma paralisação parcial do governo, depois que a Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, apoiou o projeto menos de 36 horas antes do prazo final para evitar a paralisação.

Na Ásia, as ações da China registraram o terceiro ganho semanal consecutivo nesta sexta-feira em meio a medidas de apoio ao mercado, enquanto investidores aguardavam mais estímulos de uma reunião política em Pequim na próxima semana.

O sentimento no mercado de ações da China melhorou depois que o órgão de fiscalização de valores mobiliários adotou uma série de medidas para reavivar a confiança, incluindo novas restrições às vendas a descoberto e uma repressão aos comportamentos inadequados nas negociações.

A atividade industrial da China encolheu pelo quinto mês consecutivo em fevereiro, segundo pesquisa oficial divulgada nesta sexta-feira, aumentando a pressão sobre o governo para que implemente mais medidas de estímulo no momento em que o Parlamento se prepara para sua reunião anual na próxima semana.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial do setor industrial, compilado pela Agência Nacional de Estatísticas, caiu de 49,2 em janeiro para 49,1 em fevereiro, com uma queda considerável no componente de produção.

O Hang Seng, de Hong Kong, valorizou 0,47%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em alta de 1,72%. Já na China continental, o índice Shanghai ganhou 0,39%; e no Japão, o índice Nikkei avançou 1,90%.

Na Europa, a atividade industrial da zona do euro continuou a contrair em fevereiro em meio à demanda fraca, embora as empresas estejam otimistas em relação ao próximo ano, mostrou uma pesquisa nesta sexta-feira.

O Índice Gerentes de Compras (PMI) final da HCOB para o setor industrial da zona do euro, compilado pela S&P Global, caiu para 46,5 em fevereiro de 46,6 de janeiro, superando a estimativa preliminar de 46,1 mas abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo 20º mês.

O subíndice que mede a produção manteve-se em 46,6 em janeiro, acima da estimativa preliminar de 46,2.

Por lá, a inflação perdeu força no mês passado, mas o aumento dos preços subjacentes permaneceu forte, reforçando o argumento de que o Banco Central Europeu deve manter as taxas de juros em níveis recordes por mais algum tempo antes de começar a afrouxar a política monetária em meados do ano.

A inflação em toda a zona do euro, composta por 20 países, caiu para 2,6% em fevereiro, de 2,8% no mês anterior, um pouco abaixo das expectativas de 2,5%, segundo dados da agência de estatísticas da UE, Eurostat.

Porém o núcleo do índice, que exclui os preços voláteis de alimentos e combustíveis, caíram apenas de 3,3% para 3,1%, contra expectativas de 2,9% e mantendo-se desconfortavelmente acima da meta de 2% do BCE.

O Stoxx 600 ganhava 0,46%; na Alemanha, o DAX avançava 0,53%; o CAC 40 em queda de 0,01% na França; na Itália, o FTSE MIB sobe 1,09%; enquanto o FTSE 100 tem valorização de 0,70% no Reino Unido.

(Com Reuters)





Forbes

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