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Ibovespa cai 2,15% acompanhando Wall Street após decisão monetária do Fed


Nesta quinta-feira (21), o Ibovespa caiu 2,15% e fechou a 116.139,99 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 25,80 bilhões. O mercado acompanhou a desvalorização das bolsas internacionais, após o Federal Reserve, banco central norte-americano, sinalizar uma política monetária mais restritiva para os Estados Unidos no próximo ano. No Brasil, o Banco Central cortou a Selic em 0,50 ponto porcentual na noite de quarta-feira (20), para 12,75% ao ano, e sinalizou que manterá o ritmo de cortes.

A mensagem dura do Fed contra a inflação seguiu afetando os preços. As taxas de juros americanas atingiram o maior nível desde 2007 e o dólar teve uma apreciação de 1,13% em relação ao real, fechando a R$ 4,93.

Destaques do dia

Entre as maiores pressões negativas, as ações da Petrobras (PETR3/PETR4) caíram 1,44% e 1,55%. A Equinor submeteu à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) as declarações de comercialidade e planos de desenvolvimento para dois campos da concessão do BM-C-33, na Bacia de Campos, que conta com a participação da empresa.

Além disso, os papéis da Vale (VALE3) recuaram 2,61% a R$ 67,50, em dia de queda dos futuros do minério de ferro na China. O contrato mais negociado para na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 1,9%, a 854 iuans (US$ 116,93) por tonelada.

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No exterior

Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street caíram depois que um salto nos rendimentos dos Treasuries derrubou as ações de crescimento, um dia após o Federal Reserve sinalizar que outro aumento da taxa de juros pode acontecer este ano. As ações sensíveis aos juros, incluindo Tesla, Meta, Amazon.com, Alphabet e Nvidia, operaram em baixa, com os rendimentos dos Treasuries de dois e dez anos atingindo máximas de vários anos.

Segundo Elcio Cardozo, especialista da Matriz Capital: “apesar de o Fed não ter aumentado a taxa de juros, durante o pronunciamento mais duro contra a inflação do Jerome Powell, ficou claro que nas próximas reuniões poderão haver novos aumentos de juros, uma vez que diversos indicadores ainda demonstram que a economia norte-americana está bastante aquecida e, com isso, a inflação continua alta para os patamares locais”.

(Com Reuters)

Confira os erros mais comuns ao diversificar o portfólio

Xavier Lorenzo/Getty Images

Diversificar demais:

O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.

Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.





Forbes

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