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Haddad afirma que ajuda ao Rio Grande do Sul não vai afetar meta do déficit zero | Brasil e Política


“Não [compromete], porque os gastos com calamidade pública, como aconteceu na pandemia, e estamos falando de uma coisa bem menor, já que a pandemia afetou o Brasil inteiro por muitos meses, mas os números preliminares para a reconstrução do Rio Grande, já divulgados pelo governador, é uma fração do que teve que se investir na pandemia”, afirmou.

No mesmo dia que o governo Lula anunciou um pacote com 12 medidas que poderão injetar R$ 50,9 bilhões na economia gaúcha, o governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), estimou em cerca de R$ 19 bilhões o valor para reconstruir o Estado – só em pontes derrubadas pelas águas, seriam destinados pelo menos R$ 3,6 bilhões. Especialistas estimaram, contudo, que a cifra para o pós-desastre pode chegar a pelo menos R$ 90 bilhões.

Ao comparecer ao lançamento de um livro de Gabriel Chalita (que foi seu secretário de educação na prefeitura de São Paulo) num teatro da cidade, Haddad concordou que o valor total para recuperar o Rio Grande do Sul, inclusive das medidas anunciadas pelo governo federal, pode aumentar nas próximas semanas diante de novas necessidades.

“Isso [a ajuda ao Estado] não consta para fins de cumprimento da meta. Todo caso de calamidade tem uma contabilidade apartada, é um evento que, esperamos, vai acontecer uma vez e não vai se repetir no ano que vem, nos outros anos”, afirmou.

A contabilidade separada, ressaltou o ministro, vai ter acompanhamento do Tribunal de Contas da União (TCU).

Este conteúdo foi publicado pelo Valor PRO, serviço de tempo real do Valor Econômico.



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