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Falas de dirigentes do BC americano, Campos Neto e Haddad marcam a quinta-feira | Bolsas e índices


Logo pela manhã, às 10h05 de Brasília, há falas de Michelle Bowman, diretora do Federal Reserve (Fed). Praticamente no mesmo horário, às 10h15, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, participa de evento. Na sequência, às 12h, é a vez do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, que volta a discursar às 18h45. Todas essas falas devem ser monitoradas com muita atenção pelo mercado, que segue em busca de sinais a respeito da política monetária americana.

Recentemente, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou não saber quando e nem “se” o Fed vai cortar os juros neste ano, o que causou alvoroço no mercado. É bem verdade que os dados continuam mostrando uma atividade forte por lá. E, consequentemente, mais pressão inflacionária, que é justamente o que a autoridade monetária quer conter. No entanto, Powell já havia tentado acalmar os ânimos do mercado afirmando, por exemplo, que ainda é cedo para dizer se a inflação alta se sustentará. Esse tipo de fala trouxe uma esperança aos investidores de que a alta de preços podia passar por um arrefecimento em breve e, com isso, abrir espaço para um corte nos juros.

E não é só nos EUA que os investidores estão em busca de pistas do que vem por aí. Por aqui, os investidores monitoram falas de Campos Neto e Haddad, que participam de uma coletiva do G-20 às 14h15.

Do lado de Haddad, o mercado espera novidades a respeito do âmbito fiscal. Ontem (17), o ministro afirmou que em julho ou novembro pode haver um novo comunicado sobre a taxação dos “super-ricos”.

O dia, portanto, pede atenção máxima aos discursos.



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