O dólar iniciou a sessão desta segunda-feira, 6, operando perto da linha d’água frente ao real, em uma sessão marcada por uma agenda esvaziada. Sem dados de peso e com o noticiário ameno, os ativos de risco testam um prolongamento do bom humor observado na última sexta-feira, ainda que alguma realização possa limitar tal movimento. Às 10h06, o dólar era negociado em queda de 0,11%, a R$ 4,901.
A última sessão foi marcada por dados mais fracos de emprego nos Estados Unidos. O relatório do “payroll” trouxe diferentes sinais de desaquecimento do mercado de trabalho, o que deu ênfase para a leitura de que o Fed pode ter chegado ao fim de seu ciclo de aperto monetário. Isso bastou para beneficiar os ativos de risco globalmente.
Diante deste ambiente mais otimista é que os agentes financeiros devem acompanhar as falas de Lisa Cook às 13h (horário de Brasília) nesta segunda. Seus comentários podem dar mais orientação sobre a perspectiva em relação ao caminho a ser traçado pelo BC americano.
Por aqui, o que pode pesar no câmbio são notícias relacionadas à questão fiscal. O <strong>Valor</strong> informa hoje que o ministro Haddad (Fazenda) quer mais tempo antes de mudar a meta fiscal de 2024. A equipe econômica sugere que eventual alteração só seja realizada em março, após avaliação mais precisa das receitas. Hoje pela manhã o ministro Haddad está participando de evento no BTG.
Na última sexta-feira (3), o dado de emprego nos EUA mostrou que o país criou 150 mil postos de trabalho em outubro, menos do que o esperado pelo mercado. Com isso, os sinais de que o mercado de trabalho americano está desaquecendo ajudou os ativos de risco. Isso porque eles podem sugerir que o Federal Reserve (Fed), banco central americano, não precisará aumentar ainda mais os juros.
Com informações do Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
