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Dólar opera em queda monitorando o cenário externo | Moedas e Juros


Na última sessão, o dólar chegou a quebrar a barreira de R$ 4,95, mas fechou acima de R$ 5,00 após comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ocasião, Lula disse que dificilmente o governo alcançará a meta fiscal de déficit zero, o que acabou penalizando o real. Hoje pela manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad encontra-se com o presidente, e conforme informou o <strong>Valor</strong>, o ministro deve buscar mostrar para Lula que o equilíbrio fiscal é agenda correta. Assim, a moeda pode se recuperar ou não, a depender do que vier de indicação do governo.

No que se refere ao ambiente externo, hoje os agentes financeiros devem ficar de olho nas divulgações sobre as estimativas de financiamento do Tesouro americano. Da última vez que isso ocorreu, houve uma surpresa com a necessidade de maior financiamento, que acabou abrindo margem para o fortalecimento dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano. Ian Lyngen, estrategista do BMO Capital Markets, lembra em nota que o Departamento do Tesouro comunicou anteriormente que precisaria contrair empréstimos de US$ 852 bilhões no quarto trimestre, enquanto as expectativas são de um aumento para US$ 863 bilhões. “Obviamente, qualquer coisa comparável à revisão descomunal no final de julho, que acrescentou US$ 274 bilhões, seria um evento muito maior no mercado”, diz.

Hoje pela manhã, o rendimento da T-note de dez anos seguia em alta, de 4,841% para 4,917%. No exterior, o peso mexicano também seguia mostrando resistência contra o dólar, mas o peso chileno era penalizado com consistência.

(Nota em atualização até o fechamento)



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