Por volta das 11h30, o dólar comercial caía 0,55%, a R$ 4,9267.
Os ativos domésticos embarcaram em um tom positivo na manhã desta sexta-feira, na medida em que os números do relatório de empregos (“payroll”) de agosto dos Estados Unidos indicou uma perda de fôlego do mercado de trabalho. A alta da taxa de desemprego acima do esperado e o desempenho mais fraco dos salários na economia americana deram apoio a uma queda do dólar e dos juros futuros, em movimento alinhado ao observado no exterior.
No câmbio, o diferencial de crescimento volta a influenciar positivamente o real. Com a surpresa proporcionada pelo crescimento de 0,9% no segundo trimestre do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e uma perda de fôlego da atividade nos EUA, o dólar opera em forte queda e o real se destaca entre as principais moedas do mundo nesta sexta-feira. Assim, por volta de 9h40, o dólar era negociado a R$ 4,9060, em queda de 0,89% no mercado à vista.
Os juros futuros, que abriram a sessão em alta, na esteira de números acima das expectativas do PIB brasileiro, passaram a recuar ao longo de toda a curva. No horário acima, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 permanecia em 12,38%, mesmo patamar do ajuste de ontem; a do DI para janeiro de 2025 oscilava de 10,52% para 10,515%; a do DI para janeiro de 2026 caía de 10,145% para 10,105%; e a do DI para janeiro de 2027 recuava de 10,345% para 10,30%.
No mesmo horário, o Ibovespa futuro operava nas máximas, com alta de 0,54%, aos 118.350 pontos.
