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Criação de vagas de trabalho nos EUA desacelera em abril


REUTERS/Brian Snyder

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A taxa de desemprego subiu de 3,8% para 3,9%, permanecendo ainda abaixo de 4% pelo 27º mês consecutivo

A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos desacelerou mais do que o esperado em abril e os ganhos salariais anuais arrefeceram, mas provavelmente é muito cedo para esperar que o Federal Reserve comece a cortar a taxa de juros antes de setembro já que o mercado de trabalho continua bastante apertado.

A economia norte-americana abriu 175 mil vagas fora do setor agrícola no mês passado, informou o Departamento do Trabalho em seu relatório de emprego nesta sexta-feira (3). Os dados de março foram revisados para cima, mostrando abertura de 315 mil empregos, em vez de 303 mil conforme informado anteriormente.

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Economistas consultados pela Reuters previam abertura de 243 mil vagas, com as estimativas variando de 150 mil a 280 mil.

A taxa de desemprego subiu de 3,8% para 3,9%, permanecendo ainda abaixo de 4% pelo 27º mês consecutivo.

Os salários aumentaram 3,9% nos 12 meses até abril, após uma alta de 4,1% em março. O crescimento dos salários em uma faixa de 3,0% a 3,5% é considerado consistente com a meta de inflação de 2% do Fed.

Na quarta-feira, o banco central dos EUA deixou sua taxa de juros referência inalterada na atual faixa de 5,25% a 5,50%, onde se encontra desde julho.

Os mercados financeiros continuam a esperar que o banco central inicie seu ciclo de afrouxamento monetário em setembro. Uma minoria de economistas acredita que a janela está se fechando. Desde março de 2022, o Fed aumentou sua taxa de juros em um total de 525 pontos-base.

Após as notícias da semana passada de que o crescimento econômico desacelerou consideravelmente no primeiro trimestre, a moderação na abertura de vagas pode alimentar preocupações de que a economia esteja perdendo rapidamente o ímpeto no segundo trimestre.

Porém, o enfraquecimento do Produto Interno Bruto no último trimestre deveu-se, em grande parte, a um aumento nas importações, refletindo a demanda interna forte.





Forbes

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