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Com corte de juros, XP eleva risco da carteira e tem recorde de fundos imobiliários | Fundos Imobiliários
Quem ainda não mudou o perfil de seus investimentos em renda fixa “já deixou dinheiro na mesa”, diante da continuidade do ciclo de queda de juros no Brasil e das previsões de corte nos Estados Unidos ainda este ano, diz Rodrigo Sgavioli, responsável por alocação da área de research (pesquisa) da XP. Em meio à euforia no crédito privado, o executivo vai na contramão do mercado e afirma que reduziu a parcela no segmento. “Não vejo muitos ganhos daqui para a frente por causa dos spreads [diferença entre as taxas pagas pelos papéis emitidos por empresas e os rendimentos dos títulos públicos de referência] comprimidos.” Para os títulos indexados à inflação, porém, a visão é otimista, com perspectiva de aumento no número de emissões de debêntures. Além disso, comenta ele, a parcela da XP em fundos de investimento imobiliário (FIIs) é a maior dos últimos cinco anos.
Segundo Sgavioli, em renda fixa, caiu a parcela alocada em papéis pós-fixados, que cederam espaço aos corrigidos pela inflação. A fatia dos prefixados foi mantida sem alteração. Ele espera a continuidade do ritmo de cortes da Selic até a taxa de 9% no fim do ciclo. Ele diz que as surpresas na atividade econômica americana acabaram empurrando para o terceiro trimestre o início do afrouxamento monetário nos Estados Unidos, mas o caminho é inevitável: “O mundo está convergindo para juros e inflação em queda.”
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