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Dirigente do BC dos EUA prefere adiar cortes de juros a risco de aliviar ‘cedo demais’ | Investimento no Exterior


Loretta é um dos membros com direito a voto nos encontros do comitê de política monetária do Fed este ano.

“Continuo achando que o cenário mais provável é que a inflação continue em sua trajetória de queda para 2% ao longo do tempo. Mas preciso ver mais dados para aumentar minha confiança”, disse a dirigente em discurso nesta terça-feira (2). Segundo ela, essa confiança necessária não virá a tempo da próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), em 1° de maio.

Caso a economia americana siga o seu cenário-base – similar ao consenso do Fomc, segundo a dirigente – Mester afirmou que espera cortar os juros “gradualmente” ainda em 2024. “Essas reduções devem ser vistas como uma normalização da política monetária de volta a um nível neutro à medida que a economia retorna à estabilidade de preços e ao nível máximo de emprego”, esclareceu.

Ao mesmo tempo em que Mester segue otimista por cortes de juro este ano, ela agora projeta uma taxa neutra – isto é, que não estimula nem contém a atividade econômica – de 3%, ao invés dos 2,5% que previa anteriormente. Nas últimas projeções do Fomc, o consenso do colegiado apontou taxa neutra de 2,6%.

“Aumentei minha estimativa para refletir a resistência contínua da economia, apesar das altas taxas de juros nominais e das estimativas mais altas baseadas em modelos da taxa de juros de equilíbrio”, explicou Mester. A dirigente também revisou a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) americano, e agora espera alta “um pouco acima” de 2% em 2024, afirmou.

Conteúdo publicado no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.



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