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Ações sensíveis a juros vivem ‘dia de glória’ com alívio nas taxas de futuros | Empresas


Entre as 10 maiores altas do Ibovespa, oito eram de ações sensíveis a juros, isto é, aquelas mais afetadas pelas perspectivas para as taxas de juros na nossa economia. A sequência de hoje ficou assim:

O maior apetite por risco no mercado local é motivado por falas mais “brandas” do presidente do banco central americano, Jerome Powell, que ontem garantiu ao mercado que a autoridade monetária dos EUA não prevê aumento das taxas. Antes, as projeções para os juros vinham piorando e o mercado já esperava um primeiro corte só em dezembro – quando muito!

Antes, isso dificultava o ciclo de queda da Selic por aqui. Para o Banco Central (BC) do Brasil, a situação estava complicada também internamente com a percepção de risco fiscal desde que o governo anunciou mudança da meta fiscal para 2025.

Mas ontem a agência de classificação de risco Moody’s mudou a perspectiva para o Brasil para um viés positivo, puxado pela melhora na perspectiva do rating soberano.

Então hoje a curva dos futuros de juros (DI) passou por ajustes baixistas, levada por agentes mais otimistas com o Brasil, isto é, com perspectivas para taxas menores do que vinha sendo incorporado nesse horizonte recentemente. Esse cenário beneficia essas empresas que dependem de um ambiente de mais estímulos ao consumo para garantir as vendas e receitas.



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