Finanças

Aeroporto de Porto Alegre: quem deve pagar por danos de inundação no local, fechado há 70 dias


O ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, em visita ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre

Crédito, Joca Moura, Ministério da Reconstrução do Estado/Divulgação

Legenda da foto, O ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, em visita ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre

  • Author, Luiz Antônio Araujo
  • Role, De Porto Alegre para a BBC News Brasil

Entre as imagens da tragédia climática no Rio Grande do Sul, nenhuma explicitou os danos sofridos pela infraestrutura gaúcha como a do Boeing 727-200 da companhia Total Cargo com água na altura dos pneus na pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. A cena comprovou que a enchente não havia poupado nem mesmo o único aeródromo internacional do Estado mais meridional do Brasil.

Fechado no dia 3 de maio, o Salgado Filho está no centro de um impasse entre o governo federal e a concessionária Fraport Brasil – Porto Alegre. Oficialmente, o dilema resume-se a uma pergunta: quem custeará os reparos no aeroporto?

Por trás dos aspectos financeiros e legais, porém, pairam diferenças entre as partes que remontam à privatização das instalações, há sete anos, passando pelos prejuízos decorrentes da pandemia do novo coronavírus e chegando ao xadrez eleitoral no Estado e no país.

Com uma área de 72 mil metros quadrados na zona norte da capital, o aeroporto fica em um terreno baixo em relação ao leito do Rio Gravataí, que atravessa a região antes de desaguar no Lago Guaíba. Com a cheia, a água avançou pelas avenidas de acesso, cobrindo pista, dois terminais de passageiros, hangares e outras dependências.



CNN

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