Terça tem dados de serviço no Brasil, indicadores de varejo e indústria nos EUA e PIB da China | Bolsas e índices
Enquanto a guerra entre Israel e o Hamas avança no Oriente Médio, as preocupações do mercado crescem. Especialmente porque o conflito divide as atenções com uma agenda cheia. O dia começa com dados de serviços de agosto, às 9h. Na sequência, nos Estados Unidos, há a divulgação de indicadores de varejo e da produção indutrial, além do balanço de “bancões” importantes como o BofA e o Goldman Sachs antes da abertura do pregão. No fim do dia, o PIB do terceiro trimestre da China e o relatório de produção da Vale são os destaques.
O setor de serviços brasileiro deve ter registrado sua quarta alta em agosto, segundo as projeções das 24 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data. A mediana das expectativas aponta para um avanço de 0,4%, mas as projeções variam de queda de 0,8% a alta de 0,8%. Os dados oficiais da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) serão divulgadosàs 9h pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O indicador, no entanto, não é o único a atrair as atenções hoje. O mercado também monitora os dados de vendas no varejo de setembro nos Estados Unidos, que será divulgado às 9h30 de Brasília. Logo na sequência, às 10h15, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), publica os números da produão industrial no mesmo mês.
Os indicadores ajudam a trazer pistas sobre a atividade econômica por lá. Caso a economia ainda mostre força, é possivel esperar mais pressão inflacionária e, claro, juros maiores para conter a alta dos preços. Mas os alertas mesmo podem vir das falas de dirigentes do Fed.
Ao longo de todo o dia, o mercado monitora discursos de membros da autoridade monetária americana em busca de sinais do que vem pela frente. Às 9h de Brasília, o presdiente do Fed de Nova York John Williams, modera um evento. Na sequência, às 10h20, há um discurso de Michelle Bowman, diretora do Fed. Por fim, às 11h45, o presidente do Fed de Richmont, Thomas Barkin, também participa de evento.
E como se não bastasse a agenda cheia no começo do dia, ao final da terça-feira (17), os investidores repercutem o relatório de produção da Vale, que deve fazer preço no pregão de amanhã (18), além do PIB do terceiro trimestre da China, que será divulgado às 23h de Brasília, assim como os dados de vendas no varejo e da produção industrial de setembro.
- Para reduzir os custos com energia, a operadora Vivo se juntou com a Elera, empresa do grupo canadense Brookfield, e migrou para o segmento de autoprodução de energia. Neste segmento, o consumidor passa a deter uma participação acionária na usina e recebe outorga para produzir energia elétrica destinada a seu uso exclusivo. O contrato de autoprodução por arrendamento tem duração de 15 anos e prevê que a Vivo seja sócia em quatro parques solares que somam 237 megawatt-pico (MWp). As plantas destinadas à Vivo estão instaladas dentro do complexo de Janaúba, em Minas Gerais, e devem abastecer mais de 200 unidades consumidoras em média tensão.
- Com menos paradas de manutenção de plataformas e aumento de produção, a Petrobras bateu recordes mensal e trimestral de produção operada de óleo e gás, de acordo com a companhia. Foram produzidos 3,98 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia no terceiro trimestre, volume 7,8% maior do que o trimestre anterior. Em setembro, a estatal produziu 4,1 milhões de barris de óleo equivalente por dia, 6,8% a mais que o registrado em agosto. Os dados incluem óleo de parceiros.
Contém informações do Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
