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Restaurante faz sucesso com acarajé japonês e atende mais de 4,5 mil clientes por dia | Franquias


Restaurantes sempre fizeram parte da vida do empreendedor Roberto Simon, 39 anos. Desde que ele era criança, sua família tinha um estabelecimento do ramo no Pelourinho, em Salvador (BA), como atividade secundária. Durante uma crise financeira e a iminência do fechamento do restaurante, coube a ele assumir a casa e perpetuar a vocação da família. Hoje, Simon é dono da Oriente Fast, uma rede de franquias de comida oriental que ousa na criatividade, com itens como acarajé e pizza japoneses.

O empreendedor assumiu o restaurante especializado em comida baiana, no final dos anos 2000, quando estava no último semestre da faculdade. “Eu via potencial. Me deram carta branca para tocar sozinho”, conta.

Com a experiência, quatro anos depois, em 2012, ele abriu o primeiro Oriente Fast, também na capital baiana, no bairro Rio Vermelho. “Culinária asiática é muito afetiva [para mim], sempre comíamos em casa e pedíamos para comemorar, para estarmos juntos.”

No início, o foco da casa era o delivery, com pratos à la carte, mas a demanda fez com que Simon passasse a oferecer também serviço de buffet. “Isso nos permitiu brincar bastante, fazer misturas com as ideias que tínhamos.” Foi nessa época que nasceu o acarajé japonês, feito de salmão grelhado, gohan, cream cheese e camarão. “Se tornou um dos principais produtos no buffet. As pessoas passam, perguntam o que é, abrem um sorriso e pegam”, diz.

Buffet do Oriente Fast: rede trabalha com culinárias japonesa e chinesa — Foto: Divulgação

Em 2016, o empreendedor abriu uma segunda unidade em um shopping center na cidade, a partir de uma oportunidade de virada de bandeira de outro estabelecimento. Dois anos depois, resolveu ir atrás de informações para transformar o negócio em franquia. Quando chegou a pandemia, em 2020, ele já tinha cinco lojas próprias, mas acabou fechando uma.

No ano passado, com a receita já recuperada, Simon abriu uma nova operação em Fortaleza (CE), a primeira fora da Bahia, e se reestruturou para retomar o plano de franquias. Ele fechou sociedade com duas consultorias de expansão para apostar no crescimento. A Faz Futuro é quem está à frente da abertura das lojas.

Roberto Simon, fundador da Oriente Fast: delivery corresponde a 40% da receita — Foto: Divulgação

A Oriente Fast trabalha com três modelos de negócio: Loja de rua, Shopping ou Delivery, com investimento de R$ 200 mil a R$ 450 mil. A projeção é fechar 2023 com 30 franquias vendidas. “Queremos chegar a 100 unidades franqueadas. Essa primeira tração sempre é mais difícil, mas após passarmos as 30 acreditamos que será mais rápido”, afirma Valdir Teixeira Neto, diretor da da Faz Futuro.

Simon não abre o faturamento, mas diz que cada restaurante recebe em torno de 4,5 mil clientes por mês, com tíquete médio de R$ 50 (shopping center) ou R$ 140 (loja de rua). Atualmente, o delivery corresponde a 40% do faturamento, e a rede prevê crescer 10% em receita neste ano.



PEGN

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