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Mercado está histérico debatendo alta de juros, diz chefe da gestora Hedge | Moedas e Juros


Ele destacou que, apesar do aumento nas expectativas para a inflação, a alta generalizada dos preços acumulada nos últimos 12 meses, de 4,23%, está dentro do intervalo de tolerância da meta de inflação. A meta de inflação é de 3% e o intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo em comparação à meta, ou seja, de 1,50% a 4,50%.

“A meta de inflação de 3% é impossível de ser alcançada, porque o nível de indexação da nossa economia é alto. Temos uma dificuldade enorme de ir de 4% para 3%. Os números não são tão ruins quanto parecem”, afirmou. “O governo às vezes não ajuda, mas a nossa situação não é tão ruim. Vejo os próximos anos com otimismo”, disse. Na sua análise, não existe necessidade de subir os juros.

O chefe da casa conhecida pelos fundos imobiliários, com R$ 9 bilhões sob gestão, acha que, apesar do cenário ser complexo para os fundos imobiliários em meio aos juros altos, os fundamentos para investir estão muito bons e devem continuar assim.

Ele acredita que deve haver uma migração de recursos dos fundos de debêntures incentivadas, que estão captando bastante dinheiro, para os fundos imobiliários, porque os prêmios no mercado imobiliário estão mais altos. Na análise de Freitas, existem muitas oportunidades de investimentos no curto prazo para os gestores de fundos imobiliários.

(*A repórter viajou a convite da corretora EQI Investimentos)



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