O dólar opera próximo da estabilidade no mercado internacional, com leve viés de alta, enquanto os agentes aguardam a publicação do relatório Jolts de abertura de vagas nos Estados Unidos e dos dados de atividade medidos pelo índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês).
Por volta das 10h20 (de Brasília), a moeda americana subia 0,22%, a R$ 4,960.
O Escritório de Estatísticas do Departamento de Trabalho dos EUA publica, às 12h, a pesquisa de abertura de vagas Jolts referente a outubro. O PMI ISM sai no mesmo horário. Além disso, um pouco mais cedo, às 11h45, será divulgado PMI composto, medido pela S&P Global.
“O primeiro [a pesquisa Jolts] provavelmente contém a chave para uma maior reação do mercado, dada a proximidade dos dados do payroll dos EUA e o fato de os mercados aguardarem ansiosamente por sinais de uma descida decisiva no mercado de trabalho para saltarem para posições pessimistas do dólar”, enfatiza Pesole.
Em setembro, a pesquisa Jolts mostrou que foram abertas 9,553 milhões de vagas. A expectativa é de abertura de 9,3 milhões.
Nesse contexto, um declínio mais lento do que o esperado nas vagas de emprego e nos números do ISM podem “empurrar o DXY de volta para o nível 104,00” pontos, avalia Pesole. Segundo o profissional, mesmo no caso de valores em linha com o consenso, os diferenciais das taxas de curto prazo continuam apontando uma tendência ascendente moderada no dólar.
Mais cedo, o euro foi impactado pelos comentários de Isabel Schnabel, integrante do conselho do Banco Central Europeu (BCE), que disse em entrevista à Reuters que aumentos nas taxas de juro estavam fora de questão, dada a queda “notável” da inflação.
Com a volta do apelo para a renda fixa americana, que iniciou a semana em alta, o dólar encerrou o pregão de ontem (4) em alta.
A moeda norte-americana ficou 1,38% mais cara no Brasil, e terminou a sessão cotada em R$ 4,95. A queda em dezembro está em 0,67%. No ano, o desconto é de 6,25% em reais.
(Nota em atualização até o fechamento)
