Os agentes financeiros, porém, devem permanecer de olho no movimento dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, um dia antes da divulgação do índice de inflação ao consumidor americano (CPI, na sigla em inglês).
Ainda que hoje a agenda de dados esteja vazia e traga menos movimentações para o câmbio, nos próximos dias divulgações de indicadores de peso podem afetar o desempenho da moeda brasileira frente ao dólar.
Na sessão de hoje, o dólar mostra força frente a maioria das 33 moedas acompanhadas pelo <strong>Valor</strong>. As mais penalizadas são moedas pares do real, com o dólar avançando 1,57% ante o peso chileno e 1,25% contra o peso colombiano.
No cenário político local, a pauta econômica no Congresso se manter no radar dos participantes do mercado. O <strong>Valor</strong> informa hoje que o governo Lula tem até quinta-feira desta semana para decidir se enviará, por meio de um parlamentar, uma emenda sugerindo alteração na meta fiscal. Além disso, a Câmara articula o fim da isenção em compras internacionais de até US$ 50. O movimento é encabeçado por varejistas nacionais e tem apoio do PT ao PL.
No dia, o preço do dólar caiu 0,53%, e a moeda encerrou a semana cotada a R$ 4,91. No acumulado dos últimos sete dias, o dólar terminou em alta de 0,39%. Em novembro, porém, a divisa acumula queda de 2,50%. Já em 2023, a queda é de 6,89%.
(Nota em atualização até o fechamento)
Com informações do Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
