Câmbio

Após tocar máxima em 4 anos, dólar fecha em queda, a R$ 5,71; na semana, sobe 0,91% | Moedas e Juros


Os Estados Unidos criaram 114 mil vagas de empregos em julho, uma desaceleração em relação ao número revisado de 179 mil vagas abertas em junho. Mas analistas esperavam que fossem criadas 178 mil vagas. Já a taxa de desemprego subiu de 4,10% pontos porcentuais no mês, para 4,3%. O número ficou acima das expectativas, que previam desemprego estável.

Números muito mais fracos do que o esperado é um sinal de alerta, pois indica que a economia está enfraquecendo de forma mais intensa e, portanto, o banco central americano (Federal Reserve, o Fed) pode ter de cortar os juros a um passo mais rápido para reverter esse quadro.

Ontem (01), o dólar havia subido mais de 1% e encerrou a sessão desta quinta-feira (01) em seu maior patamar desde 21 de dezembro de 2021. O movimento foi provocado por uma forte aversão a risco global que também afetou outras moedas de países emergentes, após outra rodada de dados fracos nos Estados Unidos provocar um temor de recessão.

No Brasil, em sua decisão, na quarta-feira, sobre manter a taxa de referência para os juros, a Selic, em 10,5% ao ano, o Banco Central não deu uma mensagem clara sobre se pode subir os juros, o que desvalorizou o real na semana, aponta Gabriel Fongaro, economista sênior do banco suíço Julius Bäer. “O mercado estava se posicionando para isso. A curva de juros já está precificando altas de juros no Brasil há algum tempo. Se os juros não sobem, o câmbio é visto como uma proteção.”



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