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Aos 66 anos, ele trabalha há 5 décadas na mesma empresa e não pensa em se aposentar: ‘Não achei que seria para sempre’ | Franquias


Trabalhar na mesma empresa por décadas tem sido uma experiência cada vez mais rara no mundo corporativo. Paul Hendel, 66 anos, faz parte desse grupo seleto de funcionários longevos. Ele trabalha na rede de fast food McDonald’s nos EUA, há cinco décadas. Hendel conta que começou na empresa por recomendação do irmão e nunca imaginou que aquele seria o emprego da sua vida.

“Acredite ou não, todo mundo queria trabalhar lá naquela época” disse Hendel, à CNBC Make It. “Então, meu irmão, que estava trabalhando na cozinha, me recomendou para o trabalho”, completou. Ele ingressou na companhia em 1973, em uma unidade localizada em Merrick, Nova York, que havia sido inaugurada recentemente.

Os planos do jovem de 16 anos eram concluir uma graduação como bacharel em negócios e trabalhar com seu pai em uma corretora na região de Wall Street, mas a carreira mudou com o passar dos anos.

Em 1975, Hendel estava prestes a deixar o trabalho, quando foi promovido a gerente de outra unidade pelo chefe. Ele aceitou, imaginando que poderia usar o dinheiro para ajudar a pagar as mensalidades da faculdade e os livros. Porém, mesmo após a formatura continou aceitando ofertas de promoção para cargos mais altos.

Hoje, Hendel possui e gerencia 31 unidades franqueadas do McDonald’s nas localidades de Long Island, Brooklyn, Queens e Manhattan. Ele não divulgou quanto ganha com o trabalho, mas, de acordo com a plataforma ZipRecruiter, o faturamento estimado para as pessoas que trabalham com essa função na empresa é de até US$ 400 mil por ano (o equivalente a quase R$ 2 milhões).

“Eu trabalhei com pessoas que começaram como membros da operação, depois foram promovidas a proprietárias em poucos anos e se tornaram milionárias”, afirmou Hendel.

Parar de trabalhar não está nos planos do norte-americano. Hendel passa a maior parte do tempo nos restaurantes que possui, orientando os demais funcionários. Ele espera deixar o trabalho apenas de forma gradual, passando mais responsabilidades para os dois filhos, Mark e Lauren, que já têm suas próprias franquias.

“Eu gostaria de ter a flexibilidade de relaxar no trabalho, para ter mais tempo para jogar golfe, sair no meu barco e passar tempo com minha família, mas eu não quero ter a palavra ‘aposentado’ ao lado do meu nome”, disse. “Eu nunca pensei que seria meu trabalho para sempre, mas também não consigo imaginar trabalhar em nenhum outro lugar.”



PEGN

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