
Dólar opera em queda com dados de inflação no Brasil e exterior | Moedas e Juros
Em um dia no qual os preços do minério de ferro atingiram a máxima em dois anos e com o petróleo em alta no mercado internacional, o real volta a se favorecer no início da sessão desta sexta-feira. O câmbio doméstico, inclusive, é apoiado por um alívio observado nos rendimentos dos Treasuries, que se estende por toda a curva de juros americana, embora em movimentos bastante contidos. Assim, o dólar opera afastado da máxima do dia (R$ 4,9538) alcançada no início da sessão.
O comportamento do câmbio, assim, também casa com a queda dos juros futuros observada após a divulgação do IPCA de outubro, que mostrou um quadro benigno da inflação doméstica, o que indica uma manhã positiva para os ativos brasileiros no geral. Além disso, também no exterior, o dólar se afastou das máximas, o que fortifica o ambiente para a apreciação do real. No horário acima, o índice DXY. que mede o comportamento da moeda americana contra uma cesta de outras seis divisas principais, operava em queda de 0,08%, aos 105,83 pontos.
Ontem, a divisa americana ficou 0,69% mais cara, cotada a R$ 4,94 no fechamento. A moeda até operava em baixa, chegou a cair 0,31%, a R$ 4,89, mas virou alinhada à virada para cima dos rendimentos dos títulos nos Estados Unidos. Na semana, acumula alta de 0,93%. No mês, queda de 1,98%. No ano, cai 6,39%.
(Nota em atualização até o fechamento)